Acácio diz que MDB precisa se reinventar e quer Furlan na legenda
Acácio e Furlan atuam para tomar o MDB de Borges como plano para a reeleição de ambos em 2024 e 2026
De olho na presidência do MDB amapaense, que está sob o comando do ex-senador Gilvan Borges, o deputado federal Acácio Favacho disse em entrevista ao jornalista Edinho Duarte que o MDB do Amapá precisa se reinventar.
O parlamentar disse ainda que a partir do próximo mês, fevereiro, será o momento de rediscutir o comando na legenda no Estado assim como novas diretrizes para o partido este ano. “...é o momento que nós vamos ter que sentar todos à mesa para montarmos as diretrizes do MDB, discutir a questão de presidente, de diretórios, e o que nós vamos pensar para o Amapá”, disse Favacho.
Ex-senador e presidente do MDB no Amapá, Gilvan Borges foi traído por Furlan na eleição de 2022. Prefeito atua, agora, junto com Acácio, para tirá-lo do comando da legenda
Embora tenha dito não ter “vaidade” em presidir o partido no Amapá, Acácio Favacho vem trabalhando nos bastidores em Brasília e junto ao presidente nacional da legenda, deputado Baleia Rossi, para que o MDB saia do controle de Gilvan Borges e fique sob o seu comando no Estado. “a única coisa que nós colocamos como ponto principal..., inclusive para o presidente Baleia Rossi, é que nós temos que encontrar uma maneira de reinventar”, disse o parlamentar.
Nos planos de Acácio, além de tornar-se o manda chuva da legenda no Estado, está ainda a filiação do prefeito de Macapá, Antônio Furlan, que assumiria também o diretório da legenda na Capital. Furlan vem cavando espaço para recuperar terreno perdido durante as eleições de 2022. Para isso, já atua não só nos bastidores em Brasilia junto com Acácio, mas também na reeleição do presidente da Assembleia Legislativa (ALAP), Kaka Barbosa (PL).
A reeleição de Furlan para a Prefeitura em 2024 e de kaka Barbosa (já em seu segundo mandato como presidente da Casa) para a presidência da ALAP, está entre as prioridades que Acácio Favacho precisa para a execução do seu projeto de poder. Na última semana, Favacho lançou seu nome para disputar o Senado em 2026 como forma de sondar o eleitorado amapaense.
O ataque de Acácio e Furlan contra Gilvan Borges, não começou agora. Nas eleições do ano passado os dois agiram para isolar o ex-senador e também para tirá-lo da disputa eleitoral na tentativa de fortalecer as candidaturas de Jaime Nunes e da primeira-dama de Macapá, Rayssa Furlan. Gilvan, que chama AntônioFurlan de "patifão", não engoliu a traição.
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