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Amapá bate recorde no volume de rendimentos em 2023, aponta IBGE

O IBGE divulgou na sexta-feira, 19, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de todas as fontes (2023), traz dados de rendimentos provenientes de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, pensão e programas sociais.



No ano passado, no Amapá, com a melhora do mercado de trabalho e o aumento do número de beneficiários de programas sociais, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 1,342 bilhão, o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. Na comparação com o ano anterior, o aumento foi de 24,3%, ao passo que em relação a 2019 (R$ 893 milhões) a expansão foi de 50,3%.

No mesmo período, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita cresceu 22,5% ante 2022, ao alcançar o valor de R$ 1.492 e também atingir o maior patamar da série, superando o registrado no ano anterior (R$ 1.218). Esses indicadores consideram todas as origens de rendimento, ou seja, além dos provenientes do trabalho, há a categoria outras fontes, que é composta por aposentadoria e pensão, aluguel e arrendamento, pensão alimentícia, doação e mesada de não morador e outros rendimentos.

O rendimento médio real de todas as fontes no Amapá cresceu 13,3% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 2.589 em 2023 e superando o maior patamar da série histórica, registrado em 2014 (R$ 2.544). Após um ano de queda com os efeitos da pandemia de Covid-19 (2021), esse rendimento voltou a crescer em 2022, ao ser estimado em R$ 2.286.


Já o rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos (calculado para as pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas) foi estimado em R$ 2.828 em 2023, um aumento de 14,4% em relação a 2022 (R$ 2.471) e de 19,2% na comparação com 2019 (R$ 2.372).

Em 2023, o aumento desse rendimento resultou em uma massa mensal de rendimento de R$ 1,088 bilhão, o maior valor da série histórica da PNAD Contínua. Esse valor representa um crescimento em relação a 2022 (R$ 872 milhões) e ante 2019 (R$ 743 milhões).


A proporção de domicílios do Amapá com algum beneficiário do programa Bolsa-Família saltou de 26,8% em 2022 para 30,2% em 2023, ao passo que em 2019 eram 31,5%. Entre 2019 e 2023, enquanto o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu de R$ 460 para R$ 631, entre aqueles que não recebiam o benefício a variação foi de R$ 1.490 para R$ 2.002.


O 1% da população do estado com maior rendimento domiciliar tinha um rendimento médio equivalente a 30,5 vezes o rendimento dos 40% da população de menor renda. Em 2023, apesar do aumento do rendimento médio domiciliar per capita em todos os estratos, a desigualdade permaneceu acentuada no país.


O índice de Gini do rendimento mensal real domiciliar per capita reduziu para 0,491, o menor da série histórica. O valor de 2022 foi 0,531. O Gini mais alto da série (0,589) ocorreu em 2017. Esse indicador mede a concentração de renda e varia de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade).


Mais sobre a pesquisa

A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes (2023) traz dados de rendimentos provenientes de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, pensão e programas sociais. Entre os indicadores de destaque, estão a massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita, o rendimento médio real de todas as fontes, o rendimento médio de outras fontes e o Índice de Gini do rendimento médio mensal real domiciliar per capita. Há dados para Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Acesse o material de apoio e a publicação completa para mais informações.


*Com informações de Ascom/IBGE

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