*Censo 2022: alfabetização sobe entre indígenas, mas segue menor que a média estadual*
(Foto: Marcelo Monteiro)
Em 2022 no Amapá, 90,4% (6,3 mil) das 7,0 mil pessoas indígenas de 15 anos ou mais de idade eram alfabetizadas. Apesar de representar um aumento na comparação com 2010, quando foi de 83,7%, ficou abaixo da média estadual, que foi de 93,5%. As informações são do “Censo Demográfico 2022 Indígenas: alfabetização, registros de nascimentos e características dos domicílios, segundo recortes territoriais específicos”, divulgado hoje (04) pelo IBGE.
Em 2022, a taxa de analfabetismo de pessoas indígenas dentro das Terras Indígenas (TIs) no Amapá caiu de 19,1% em 2010 para 11,4%.
Quando se observa o analfabetismo das pessoas indígenas por faixa etária no Amapá, o que se nota é a mesma tendência para a população nacional: aumento da taxa conforme aumenta a idade.
No recorte por sexo, a taxa de analfabetismo era maior para mulheres indígenas (11,9%), enquanto os homem indígenas apresentaram taxa de analfabetismo de 7,5%.
No Amapá, registros de nascimentos de indígenas em cartórios diminuiu de 2010 para 2022 e chegou a 61,8%.
*Saneamento básico*
Em 2022, no Amapá, a maioria (74,3%) dos 8,3 mil indígenas que moravam em domicílios particulares permanentes convivia com a falta de ligação com a rede geral de abastecimento de água. Além disso, somente 1,7% (198 indígenas) moravam em domicílios com fossa ligada à rede de esgotamento sanitário.
Cerca de 46,4% dos moradores indígenas tinham a coleta no domicílio por serviço de limpeza ou depósito em caçamba de serviço de limpeza. Essa proporção era cerca de 43,9 pontos percentuais inferior ao percentual da população residente em domicílios particulares permanentes no país (90,3%) na mesma situação.
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