Desmatamento na Amazônia cai 63% e atinge o menor índice em seis anos, aponta Imazon
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lançou novos dados que revelam uma notável queda no desmatamento da Amazônia Legal, atingindo em seis anos o menor índice nessa série.
Rota do desmatamento (Umaitá/AM). Foto: Michael Dantas/AFP
No período de janeiro e fevereiro de 2023, foram derrubados 523 km² de floresta, equivalente à área de Brasília. No entanto, em 2024, essa taxa diminuiu drasticamente para 196 km², representando uma redução significativa de 63% em comparação com o ano anterior.
Apesar da redução encorajadora, o Imazon alerta para o fato de que o desmatamento nos primeiros três meses de 2024 ainda excede os níveis observados entre 2008 e 2017, com exceção de 2015, quando foi inferior a 150 km². Essa ressalva sugere que embora haja uma melhoria recente, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar níveis ideais de conservação na região amazônica.
A Amazônia Legal, composta por nove estados brasileiros, incluindo o Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, desempenha um papel crucial na preservação da biodiversidade e no equilíbrio climático global. Portanto, qualquer progresso na redução do desmatamento é um passo positivo na direção certa para a proteção desse ecossistema vital.
Esses novos dados destacam a importância do monitoramento contínuo e da implementação de políticas eficazes de conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia. É fundamental que os esforços para combater o desmatamento sejam intensificados e que haja uma abordagem holística para abordar as causas subjacentes, incluindo o fortalecimento da aplicação da lei e o apoio a práticas agrícolas e extrativistas sustentáveis.
Em última análise, a preservação da Amazônia não é apenas uma responsabilidade do Brasil, mas uma preocupação global. A comunidade internacional também desempenha um papel vital no apoio aos esforços de conservação e na promoção de práticas que garantam a sustentabilidade a longo prazo da maior floresta tropical do mundo.
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