Em meio ao caos, CTMac vira alvo de disputa entre grupos que brigam pelo controle do órgão.
No vale-tudo entre os grupos que disputam o comando da CTMac, vazamento de informações, denúncias de corrupção e até um caso de assédio sexual contra um adolescente ocorrido em 2010 veio a tona novamente, numa guerra interna que pode levar o órgão público a uma implosão. Tudo isso acontecendo no momento em que o transporte coletivo entrou em colapso na capital, e o prefeito Furlan , "dando milho aos pombos".
No olho do furacão, estão os dois principais comandos da CTMac, Patrícia Barbosa e Rodrigo Portugal
Da redação
Os escândalos envolvendo a atual gestão da Companhia de Trânsito e Transportes de Macapá (CTMac), vieram a tona na última quinta-feira (18), quando foi enviado ao Ministério Público do Amapá, com cópia à Câmara de Vereadores de Macapá, um farto dossiê apontando irregularidades que teriam sido praticadas pela presidente da instituição, Patrícia Barbosa.
Não bastasse a diretora-presidente do órgão ser envolvida em vazamento internos de denúncias sobre supostos esquemas de corrupção, agora foi a vez de outro diretor, Rodrigo Portugal, ser alvo da disputa intestinal pelo controle de um dos órgãos que mais rende tributos municipais, num vale-tudo pelo comando das decisões.
Na briga por poder, um dos grupos trouxe à tona um caso de 2010 envolvendo o interventor no setor de transporte público, Rodrigo Portugal, acusado naquela ocasião de assédio sexual contra um menor de idade, conforme boletim de ocorrência nº 38905/2010.
Nesse mesmo caso, outro envolvido é Track Eden, também persona ligada a atual gestão da CTMac e também interessado no controle do órgão. Na época, o caso foi conduzido pelo então delegado Ericláudio Alencar.
Portugal vinha sendo cotado para assumir a CTMac, em caso de exoneração ou renúncia da atual diretora-presidente, Patrícia Barbosa, mas segundo fonte ligada ao órgão, o caso do assédio caiu como um bomba entre os servidores da prefeitura, jogando água fria nas intenções do grupo.
Assessores mais próximos do prefeito confirmam que ele tinha sido alertado por vereadores acerca das denúncias contra Rodrigo e Track Eden Oliveira, mas Furlan teria minimizado o assunto, um fantasma do passado que volta para ameaçar o desejo de reeleição debFurlan no próximo outubro.
Até o momento, Antônio Furlan segue fazendo ouvido de mercador, tal como fez com as denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), Olavo Almeida, que após muita pressão, Furlan não resistiu ao barulho incomodando o seu silêncio, e foi obrigado a exonerar um dos seu principais homens de confiança.
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