IBGE aponta que segurança alimentar subiu 28% em 2023, após implantação do programa Amapá Sem Fome

O programa Amapá Sem Fome implementado no Amapá em parcerias entre o senador Davi Alcolumbre e o governador Clécio Luís, mostrou resultados em apenas 1 ano de gestão, sendo o principal responsável pelo combate à insegurança alimentar no Amapá.

No quarto trimestre de 2023, tendo como referência o período de três meses anteriores à data de realização da pesquisa, o Amapá tinha 68,9% (ou 184 mil) dos seus domicílios em situação de segurança alimentar, segundo o módulo Segurança Alimentar da PNAD Contínua. Essa proporção cresceu 28,3 pontos percentuais (p.p.) frente à última pesquisa do IBGE a investigar esse tema, a POF 2017-2018, que havia encontrado 40,6% dos domicílios do Amapá em situação de segurança alimentar.

O Amapá tinha 31,1% (ou 83 mil) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar em 2023, sendo 12,5% (ou 33 mil) com insegurança alimentar leve, 10,2% (ou 27 mil) com insegurança alimentar moderada e 8,4% (ou 23 mil) com insegurança alimentar grave. A POF 2017-2018 havia encontrado 59,4% dos domicílios do Amapá em insegurança alimentar, sendo 29% com insegurança alimentar leve, 19,1% com insegurança alimentar moderada e 10,6% com insegurança alimentar grave.

A proporção de domicílios no Amapá com insegurança alimentar moderada ou grave foi de 18,6% em 2023, recuando 11,1 pontos percentuais (p.p.) frente à POF 2017-2018 (29,7%). Essa foi a terceira maior maior taxa de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave entre os estados do Brasil, atrás do Pará (20,3%) e Sergipe (18,7%).

As regiões Norte (60,3%) e Nordeste (61,2%) tinham as menores proporções de domicílios em segurança alimentar, enquanto Centro-Oeste (75,7%), Sudeste (77,0%) e Sul (83,4%) tinham os maiores percentuais.

Realizada por meio de uma parceria entre o IBGE e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a pesquisa teve como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores.

Esta é a primeira vez que a PNAD Contínua disponibiliza resultados segundo os critérios da EBIA, mas quatro divulgações anteriores do IBGE já abordaram o tema segurança alimentar segundo essa escala: os Suplementos sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), que fizeram parte da PNAD em 2004, 2009 e 2013, além da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018.

*IBGE