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Incêndio em subestação de energia de Macapá expõe fragilidades de um sistema ainda precário de investimentos


Passados quatro anos do Amapá ter vivido o pior blecaute da sua história em 2020, um incêndio ocorrido na madrugada dessa sexta-feira, 26, trouxe novamente o caos para mais de 35 mil famílias que moram na zona sul da capital amapaense.


Até o momento, segundo informações da operadora CEA Equatorial, cerca de oito bairros ainda estão sem energia. A operadora de energia informou haver necessidade de trazer do município de Laranjal do Jari uma subestação móvel para tentar normalizar o fornecimento de energia em Macapá.


A empresa operadora do sistema informou a imprensa local que a previsão para o restabelecimento de todo o fornecimento de energia é até às 0h desse sábado, 27.


No entanto, o apagão desta sexta-feira, 26, traz de volta o trauma vivido pelos amapaenses em novembro de 2020, quando uma explosão de um transformador numa subestação na Zona Norte de Macapá causou o pior caos já vivido pelo Amapá numa situação de blecaute geral, deixando mais de 90% da população sem energia, problema que se prolongou por longos 22 dias.


Milhares de empreendedores perderam tudo e faliram. A busca por água potável e gelo criaram caos na capital e em outras cidades. O apagão desencadeou uma série de problemas, desde o abastecimento básico que chegou a mudar o rumo das eleições municipais daquele ano.


Dos 16 municípios, 13 sofreram impactos diretos pelos apagão de 2020, que trou a tona uma sistema de fornecimento de energia falido e atrasado.


O blecaute ocorrido na zona sul de Macapá nessa sexta-feira traz de volta a preocupação dos amapaenses com segurança energética do Estado.

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