Lula não descarta a exploração de petróleo na costa do Amapá

Em audiência pública em Oiapoque na última sexta-feira, 19, autoridades publicas de vários estados decidiram ir a Brasília conversar com o presidente Lula para reverter a decisão do Ibama.

Imagens: reprodução internet

O presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, disse não ver problemas algum na exploração de petróleo na costa do Amapá nem vê também algum efeito negativo sobre a Amazônia. “É em altomar”. Lembrou o presidente. A declaração foi dada na manha dessa segunda-feira, 22, em Hiroshima, no Japão, onde estava participando da região do G7, os sete países do mundo mais ricos.

“Se explorara esse petróleo tiver problemas para a Amazônia, certamente não será explorado, mas eu acho difícil, porque é a 530 quilômetros de distância da Amazônia”, disse o presidente. No entanto, afirmou ainda, que só vai decidir sobre a autorização para pesquisas com prospecção na costa do Amapá quando chegar ao Brasil.

Na quarta-feira , 17, o Ibama negou a Petrobras licença para fazer a prospecção n região chamada de margem aquatorial, que vai do Amapá a Fortaleza. O Instituto alegou que a Petrobrá não sanou pontos críticos do projeto de exploração numa região de vulnerabilidade socioambiental.

Na sexta-feira, 19, o governador Luiz Clécio Luiz junto a políticos do Amapá, Pará , Maranhão, Guiana Franca, técnicos da Petrobrás e especialista em petróleo do Brasil inteiro, empresários e população local entre indígenas e não indígenas estiveram reunidos numa audiência pública no município de Oiapoque. Foi a audiência mais prestigiadas tanto por lideranças populares quanto por especialistas e autoridade vários estados, já ocorrida no Amapá.

“Nós estamos aqui reivindicando o direito de reafirmar que o povo do Amapá pesquisar a nossa costa. Nós não podermos ser impediro de ter conhecimento no nosso subsolo. Essa fase é a fase de pesquisa. Não é na boca da foz do Rio Amazonas. Ficar a 540 quilômetro da foz do Amazonas”, declarou o governador amapaense.