Na corda bamba: Silvia Nobre se equilibra para não cair na malha fina de Moraes
Silvia Nobre é investigada por vários crimes, como associação criminosa e tentativa de golpe de estado.
A deputada federal eleita pelo PL do Amapá, SilviaNobre, entrou no rol de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro último. Ela foi denunciada ao STF após postar vídeo sobre a invasão e a depredação das sedes dos três poderes em Brasília. Ela nega, mas o post em suas redes sociais foi copiado e levado ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz as investigações sobre os atos contra a democracia.
Moraes determinou a abertura de inquérito para investigar qual a participação de Silvia Nobre na invasão da praça dos três poderes e tentativa de golpe contra o atual governo. O pedido de abertura de uma ação de investigação foi feito pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras. Caso seja comprovada a sua participação nos atos, Silvia poderá perder o mandato de deputada federal, e ainda nem o assumiu.
A parlamentar também vem sendo cobrada pela crise humanitária dos Yanomami, em Roraima, cujas imagens de indígenas rodaram o mundo e chocaram a comunidade internacional. Silvia Nobre foi Secretária Nacional de Saúde Indígena durante o governo Bolsonaro, de quem é seguidora ideológica.
Silvia Nobre se apresenta como indígena da etnia Waiãpi. No entendo, lideranças indígenas da etnia lançaram uma nota pública onde afirmam que a deputada não pertence ao povo Waiãpi. Até o momento, ela ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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