PF prende em flagrante homem que produzia vídeos abusando sexualmente de crianças
O homem foi denunciado por organismos internacionais que montiram imagens de pedofilia pela internet. A Polícia Federal apura ainda se em uma das crianças que aparecem nas imagens é do convívio do acusado
A Polícia Federal no Amapá deflagrou na manhã desta sexta-feira (17), a Operação Arcanjo, em investigação que apura os crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, além de estupro de vulnerável.
Os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão e de prisão temporária, contra um indivíduo (23) morador do bairro Pacoval suspeito de armazenar, compartilhar e produzir conteúdo pornográfico envolvendo uma criança.
PF prende homem com imagens de abuso sexual de crianças
A investigação
A ação policial partiu do rastreamento promovido por organismos internacionais que visam denunciar crimes de abuso sexual infantil, na rede mundial de computadores, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (SERCOPI) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Policia Federal no Amapá, que por sua vez deu início às investigações.
A PF identificou, por monitoramento na rede mundial de computadores, que o indivíduo teria armazenado pelo menos 95 mídias suspeitas de serem relacionadas à exploração sexual infantil.
Dessas imagens, pelo menos 7 são fortes os indícios de serem do investigado abusando sexualmente de uma criança, praticando assim os crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico envolvendo menor de idade.
A investigação conseguiu identificar que tem imagem produzida em abril de 2022, mas a maioria foram produzidas em janeiro de 2023. A PF apura se a criança é do convívio familiar do suspeito.
O investigado poderá responder pelos delitos de armazenamento, compartilhamento, produção de material contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes, além de estupro de vulnerável. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 35 anos de reclusão e multa.
*Ascom/PF
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