Políticos vão a Brasília falar com Lula sobre petróleo na costa do Amapá
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, declarou a imprensa que a Petrobras poderá apresentar um novo pedido de licenciamento
Reunidos em audiência pública nessa sexta-feira, 18, no município de Oiapoque, a 596 km distante da capital, Macapá, deputados federais e estaduais, mais o governador Clécio Luis, e outras autoridades publicas, reuniram os moradores locais, empresários e personalidades do Amapá para discutirem sobre o projeto da Petrobrás em explorar petróleo e gás natural na costa do Amapá.
Ao final do encontro, autoridades definiram como decisão ir à Brasília conversar com o presidente Lula sobre o projeto, alternativa tomada após o Ibama negar à Petrobras licença ambiental para realizar estudos de prospecção na região.
As autoridades acreditam que a decisão do Ibama em não permitir a exploração na região na costa do Amapá, na chamada marquem equatorial (BVMF:EQTL3) pode ser revertida, e que os critérios apontados pelo Imaba não condizem com a realidade.
Apesar de negar a licença ambiental, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho disse na última quinta-feira, 18, à Globo News, que a Petrobras pode reapresentar o pedido, no entanto disse que a posição de negar a licença de exploração de petróleo foi devido a sensibilidade ambiental da região.
"Obviamente que a Petrobras pode reapresentar o pedido de licenciamento, mas neste momento o que está comprovado em todo o processo do ponto de vista técnico é que não tem viabilidade ambiental a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas", disse ele a emissora.
Durante a entrevista ele disse ainda no processo de licenciamento pedido pela Petrobras não consta a realização de “pesquisas obrigatórios”, como a avaliação ambiental estratégica, que na área é chamada pelo jargão técnico como “avaliação ambiental de área sedimentar”.
Ainda segundo o presidente do Ibama, tais estudos nunca foram realizados na região. “Nossa decisão foi baseada em critérios técnicos”, disse.
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