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Prestes a completar 70 anos, "Mãe Luzia" entrará em reforma após emenda de Randolfe

A maternidade Mãe Luzia completa em setembro 70 anos e vai receber reforma geral e ampliação do seu espaço. A última ocorreu ainda em meados da década de 1990.



O anúncio da reforma ocorreu na manhã desse sábado durante visita do senador Randolfe Rodrigues (REDE) à maternidade. O senador estava acompanhado da secretária estadual de saúde, Silvana Vedovelli, e do secretário adjunto de infraestrutura, Ivy Vasconcelos



O senador visitou o local com o intuito de conhecer o projeto de reforma e ampliação. "Estamos muito felizes em participar deste momento. Nós sabemos das dificuldades enfrentadas pelas equipes de saúde e pelos pacientes, e estamos empenhados em mudar essa realidade. Já destinamos R$ 10 milhões que serão utilizados para reformar e ampliar estruturas da maternidade. Vamos poder receber mais pacientes, com abertura de novos leitos, e dar dignidade para quem trabalha e para quem é assistido", destacou o senador em suas redes sociais.



"Para o Centro de Nefrologia, Randolfe Rodrigues destinamos mais R$ 7 milhões. A estrutura será construída em um local mais adequado, o que vai dar mais espaço para a ampliação da maternidade. Mais saúde para o povo amapaense", completou o senador.



Mãe Luzia

A principal maternidade do Amapá, construída no centro da capital, completa 70 anos no próximo dia 13 de setembro, e leva o nome de Mãe Luzia em referência a Francisca Luzia da Silva, ou Luiza Francisca da Silva, de acordo com documentos e relatos. Mãe Luzia é a mulher mais notável de toda a história do Amapá.


Imagem: Portal Alcinéa Cavalcante


Nascida escrava em 1854, foi a parteira mais importante do Amapá, Sua casa era sempre muito visitada, inclusive por muitas autoridades. Há registros feitos por historiadores que Mãe Luzia foi também perita criminal. Era ela quem auxiliava a Justiça amapaense na época em apurações de crimes de estupro.


Por sua notabilidade, seu nome é fonte de pesquisas em várias universidades e aparece também nos registros do projeto “Mulher 500 Anos Atrás dos Panos”, parte do Programa Pesquisa e Documentação da REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, trabalho que registrou as 500 mulheres mais importantes  dos Brasil dos últimos 500 anos. Ela morreu em 1954.

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