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Ricos são os que mais se recusam a responder o Censo 2022, aponta o IBGE

A falta de investimentos do governo federal na gestão do ex-presidente Bolsonaro foi o principal fator de atraso na realização do Censo 2022 em tempo hábil. Correndo contra o tempo, os recenseadores encontram agora mais um obstáculo para co concluir o que há de mais importante na construção de um município, de um estado, e até de um país, o conhecimento.


Imagem: reprodução internet


É a partir dos dados coletados em todos os municípios que o governo federal traça política de desenvolvimento econômico e humanos. Mas coletar esses dados em condomínios de alta renda é agora o maior estrave para a conclusão da coleta.


Para concluir o Censo, o IBGE lança no próximo sábado a ação de mobilização do Censo em Áreas de alta renda. Com o mote A maior riqueza de um país é sua informação, a campanha leva o nome Condomínio no Mapa.


O objetivo é sensibilizar os moradores de áreas de alto poder aquisitivo sobre a importância de responder ao Censo Demográfico 2022. A média nacional de não resposta ao Censo é de 5,5%, mas a recusa em receber o recenseador tem sido mais frequente nessas áreas.


Capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Palmas e Cuiabá registram porcentagens de não resposta acima da média, em boa parte devido à recusa de residentes em setores de alta renda.


Em Macapá, a concentração será em frente ao Condomínio Jesus de Nazaré, no bairro homônimo, a partir das 9 horas e às 10h 30, em frente ao Condomínio Equinócio, no bairro Jardim Marco Zero. Haverá distribuição de panfletos e sensibilização de síndicos e moradores, com equipes de recenseadores em atendimento. Outras 11 superintendências estaduais do IBGE no país terão ações semelhantes, na mesma data.


A Ação de Mobilização do Censo em Áreas de Alta Renda – Condomínio no Mapa faz parte de um esforço do IBGE para ampliar a coleta de dados e obter o maior número de informações nesta fase final do Censo 2022.

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