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Secretário-executivo de Marina assegura que “alto-risco” não impede exploração de petróleo no Amapá

A avaliação feita por Capobianco pode ser entendida como um sinal positivo do ministério do Meio Ambiente para a explosão de óleo bruto na Foz do Amazonas.


João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente


Um dos maiores ambientalista do Brasil, e atual secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, avaliou que o risco de acidente na exploração de gás e petróleo na chamada Margem Equatorial, mais precisamente na costa do Amapá, “não impede” a exploração do produto na região.


Segundo ele, para por em execução o projeto da Petrobras, serão necessárias medidas severas de mitigação. Ou seja, deverá existir um plano rigoroso para reduzir os impactos da exploração de gás e petróleo numa região como uma biodiversidade ainda pouco estudada .


“A atividade de perfuração ter um alto risco não quer dizer que não possa acontecer, mas as medidas de mitigação precisam ser severas. O Ibama verifica se as condições da Petrobras são suficientes para operação com risco controlado. É uma região nova, sem dados acumulados, leva tempo”, disse Capobianco ao jornal O Globo, nessa segunda-feira, 5.


O Ibama ainda está avaliando, desde maio de 2023, um recurso da Petrobras que solicita autorização para, numa primeira fase, fazer perfurações e pesquisas sobre petróleo na costa do Amapá, dentro da região conhecida como Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.


Para explorar as reservas nessa região, a Petrobrás pretende perfurar poços numa área distante mais de 160 quilômetros de Oiapoque e a mais de 500 quilômetros da Foz do Rio Amazonas. A empresa aposta na viabilidade econômica da produção de gás e óleo bruto na região, considera a nova fronteira energética do Brasil com potencial parecido com o do pré-sal. O plano vem sofrendo oposição de ambientalistas.

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