Tropa de Furlan ataca adversários e mostra o tom que deseja imprimir na campanha de 2024
Incitação ao ódio e disseminação de mentiras e fake news foram a tônica das campanhas de Furlan a prefeitura de Macapá em 2020 e de Rayssa Furlan em 2022. Para 2024, Furlan tenta repetir a dose ao tentar imprimir desde já a sua “marca de campanha” ao permitir que sua “tropa da baixaria” faça ataques a adversários políticos.
Prefeito Antônio Furlan durante coletiva onde informou acatar as recomendações do Iphan e do MPF (foto: divulgação)
Usando o silêncio do prefeito Antônio Furlan como aval, a intitulada “tropa da baixaria” utilizou ao longo desta quinta-feira, 6, a decisão do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) - que recomendou o remanejamento dos shows de grande porte da frente da Fortaleza de São José com o intuito de preservar o monumento histórico - para atacar adversários políticos, disseminar fake news, incitar o ódio e dar um tom negativo à campanha eleitoral de 2024, na qual Furlan é candidato a reeleição.
Na tentativa de “queimar” politicamente seus adversários, a tropa de Furlan vem incitando o ódio contra o governador do Estado, Clécio Luis, e o senador Davi Alcolumbre, ao tentar responsabiliza-los pela decisão do Iphan, decisão essa baseada em critérios técnicos e calçada em apoio do Ministério Público Federal. Vale lembrar, que a prefeitura montou um palco dentro da área de impacto da Fortaleza sem a autorização do Instituto.
Os critérios usados pelo Iphan foram os mesmo que levaram o Instituto a recomendar a restrição de shows e circulação de veículos pesados próximos a monumentos históricos, não só em Macapá (AP), mas também em Salvador (BA), Olinda (PE), Ouro Preto (MG), Goiás (GO), Diamantina (MG), São Luis (MA) e São Miguel das Missões (RS), cidades que também possuem, assim como Macapá, monumentos históricos tombados pelo Iphan.
Além de ser tombada como patrimônio histórico, A fortaleza de São José foi indicada em 2019 ao título de patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). É o monumento mais preservado da história do Brasil colônia.
Ao permitir que sua “tropa da baixaria” use a decisão do Instituto para atacar adversários políticos, o prefeito Furlan mostra qual será o tom que deseja para a campanha eleitoral de 2024. Ou seja, o mesmo usado nas eleições de 2020 e 2022, onde mentiras, noticias falsas e a incitação ao ódio foram usadas para descontruir e agredir opositores. É o jogo sujo voltando a tona pelas mãos de quem deveria preservar o respeito ao povo e ao seu patrimônio histórico cultural.
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