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Vereador descobre que "curral" da CTMac é usado como garagem particular de empresa privada

De acordo com o vereador Pedro DaLua, os crimes cometidos abrangem várias esferas do Poder Público e que a sociedade merece uma explicação, sob pena das instituições serem "conivente com a impunidade".



O vereador Pedro DaLua tomou medidas firmes nesta quinta-feira, 21, ao apresentar uma representação e denúncia contra o prefeito Antônio Furlan, gestores públicos municipais e uma empresa privada, acusados de uma série de ilegalidades que incluem adulteração de documentos públicos, fraude em licitação, advocacia administrativa, formação de quadrilha, associação criminosa e peculato.


O documento foi enviado à Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, ao procurador geral do MP e ao procurador geral da República no Amapá, com a expectativa de que essas instituições realizem investigações sobre os crimes mencionados.


Durante uma visita surpresa à garagem da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) no mesmo dia, o vereador descobriu que o espaço foi cedido sem custos a uma empresa privada criada em 23 de janeiro, supostamente para atender às necessidades de transporte público.


No entanto, os 40 veículos fornecidos pela empresa foram reprovados em fiscalizações, mas foram colocados em circulação alegando-se interesse público. Além disso, na garagem da CTMac foram encontrados tanques de combustíveis destinados a abastecer os ônibus da empresa Nova Macapá, sem qualquer critério de segurança.


Em uma carta enviada às autoridades, acompanhada de um dossiê contendo as denúncias, o vereador afirmou que, na Câmara de Vereadores, tentou várias vezes convocar os gestores envolvidos para prestar esclarecimentos, mas seus requerimentos foram sistematicamente rejeitados devido à maioria governista na casa legislativa municipal.


Como última alternativa, o vereador decidiu encaminhar essas denúncias ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Polícia Federal e Polícia Civil, argumentando que os crimes cometidos abrangem várias esferas do Poder Público e que a sociedade merece uma explicação, sob pena de conivência com a impunidade.

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