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Violência: Amapá teve queda de 29% no número de assassinatos em 2022, a menor do País, aponta estudo

Foto: reprodução/internet


O investimento em segurança pública no Amapá nos últimos dois anos teve um reflexo positivo no índice de mortes violentas, cujos dados de 2022 apontam uma redução de 29% em relação ao ano de 2021. É o que aponta o Monitor da Violência, da Universidade de São Paulo.


O Amapá é o estado, inclusive, que registrou a menor taxa do Brasil. Na outra ponta, o estado do Mato Grosso foi o que registrou a maior índice, 24% em relação ao ano passado.


Nos anos de 2019, 2020 e 2021 o Amapá vinha registrando as maiores taxas do Brasil no número de mortes violentas. As guerras entre facções foram apontadas como as principais causas para o aumento de assassinatos.



Ainda conforme o estudo, os principais motivos para a redução na taxa de homicídios foram investimentos no setor de segurança pública e a mudança de estratégias usadas pelas facções criminosas.


Outro fator de peso, foi a articulação de uma força tarefa envolvendo todos os órgãos de segurança no Amapá, do ministério público federal à policia civil, da polícia militar a polícia federal.


Segundo estudiosos no assunto, os mesmo motivo que levaram o Amapá a ter uma das maiores taxas de homicídios do Brasil, a guerra entre facções, é agora o principal motivo que levou o estado de Mato Grosso a ser o primeiro colocado nos índices de assassinatos no País.


No ranking nacional de homicídio a cada 100 mil habitantes, o Amapá ocupada o 13º lugar.


Os dados divulgados pelo Monitor da Violência, acendem uma alerta, segundo especialistas. A tendência de queda de violência no País, iniciada em 2018, pode sofrer uma reversão se não houver mais investimentos e políticas de segurança pública.


Estudo

O Monitor da Violência, uma parceria entre o G1, o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, começou em setembro de 2017 com o objetivo discutir a questão da violência no país e apontar caminhos para combatê-la juntando linguagem jornalística e acadêmica.

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